Os cânones do autêntico forró
têm deixado o velho Nordeste sem herdeiros. Parecem mestres de grupos
folclóricos, guardiões de um tesouro antigo e repassado a poucos interessados.
Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Elino Julião, Dominguinhos… Em Natal, tem um
quarteto de “mulher macho, sim senhor”; um grupo de forró dos bons, genuíno
mesmo, daqueles de encantar os cabras da peste. São As Nordestinas.
De hoje até sábado, a partir
das 18h, elas cantam de graça na Festa do Boi. De graça e com a graça do povo
nordestino. Além da música (formação típica com zabumba, triângulo, ganzá e
sanfona), da performance personificada da mulher forte do nosso sertão, o grupo
traz no figurino típico a mostra da cultura, aos poucos, esquecida; do “sertão
de nunca mais” do sertanista Oswaldo Lamartine.
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