sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Visões de Dorian Gray na Galeria Conviv'art da UFRN

Aberta em julho, a exposição continua em cartaz na Galeria Conviv'art, no centro de convivência da UFRN, até 15 de agosto, de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Composta por mais de 30 obras, a mostra faz um passeio por diversas fases da carreira do consagrado artista plástico potiguar Dorian Gray Caldas, que começou a pintar profissionalmente na década 50.
Dorian expressa sua arte em diversas plataformas - escultura, cerâmica, tapeçaria, desenho e poesia , combinando informação e intuição, a teoria e a prática da arte. Casarões antigos, engenhos de açúcar, pescadores, camponeses e vilas populares são temas frequentes em seus trabalhos.
Exímio artista plástico da "Terra de Poti", Dorian Gray é pintor, tapeceiro, escultor e poeta. Um misto de talento e disciplina, cultura e técnica, inteligência e sensibilidade. Em 1950, juntamente com Newton Navarro e Ivon Rodrigues, expôs no "Salão de Arte Moderna", instalado por eles em um antigo casarão ocupado pela Cruz Vermelha, nas proximidades do Grande Ponto.
O evento sacudiu o marasmo cultural da província, revolucionou a pintura de cavalete, motivou debates sobre as novas tendências artísticas, nacionais e internacionais e, finalmente, ficou com o marco da penetração do movimento modernista no campo das Artes Plásticas no Rio Grande do Norte.
Dorian Gray também se destacou no desempenho de funções públicas de caráter cultural como assessor da secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Norte (1967-68) e da Fundação José Augusto (1974), conselheiro e membro do Conselho Estadual de Cultura (1967-68) e da Escolinha de Arte Cândido Portinari (1967-68).

Entre as exposições de tapeçaria importa mencionar a que foi realizada em 1970, na Biblioteca Pública Câmara Cascudo. Efetivamente, a primeira exposição de tapetes artísticos realizada em Natal, além de marcar o início da Arte da tapeçaria no Rio Grande do Norte. Dorian Gray sempre soube cultivar, simultaneamente, a gravura, a escultura, a tapeçaria, além do jornalismo, do ensaio e da poesia.

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