Sambas para todos os gostos na “Cidade
do Sol”. Natalenses e turistas contam com uma boa opção de entretenimento
às quintas-feiras.
Conhecida pela diversidade e ecletismo
das músicas tocadas e por atrair centenas de pessoas, a "Quinta Viva do
Samba" tem o objetivo de ajudar a preservar o ritmo que encanta a todos: o
samba de raiz.
A roda de samba começa às 19h e termina
impreterivelmente às 22h. O grupo Arquivo Vivo é quem comanda a noite. Tudo
começou no Bar de Nazaré, no Beco da Lama. Lá o samba durou três anos. Mas, o
espaço ficou pequeno para tanta gente. Foi aí que o grupo resolveu mudar de
local.
Foram para o Bar Amarelinho, também no
centro de Natal, só que mais uma vez tiveram que sair. E há apro-ximadamente
cinco meses, a "Quinta Viva do Samba" acontece na Praça André de
Albuquerque, em frente a antiga Catedral de Natal, também no centro da
capital.
Com a autorização da Prefeitura
Municipal do Natal, o evento já virou tradição na "Cidade do Sol".
Além de clássicos sambas conhecidos dos natalenses, como as canções de Zeca
Pagodinho, Martinho da Vila, Alcione e tantos outros sambistas do nosso Brasil,
o Arquivo Vivo vai mais longe.
Como o próprio nome diz, o arquivo do
grupo que nasceu no bairro das Rocas está mais vivo do que nunca. Nas
apresentações, não podem deixar de sair músicas de Noel Rosa, Cartola,
Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, Adoniran Barbosa e Demônios da Garoa e tantos
outros mestres do samba desse País.
A história do Arquivo Vivo começou nas
rodas de samba organizadas nas Rocas e no Centro histórico da Cidade. Mas, o
grupo se firmou mesmo no do Beco da Lama. Com a proposta de tocar somente
sambas de raiz, o Arquivo Vivo conquistou um público cativo e é presença
constante em bares da cidade.
Hoje, o Arquivo Vivo tem uma agenda
lotada. Nas quintas-feiras, eles estão na Praça André de Albuquerque, com a
"Quinta Viva do Samba" e aos sábados o grupo se fixou com o
"Buteco do Arquivo", no Botequim Tá na Hora, em Ponta Negra. As
sextas e domingos a agenda varia.
ANIVERSÁRIO
Hoje, a "Quinta Viva do
Samba" é um projeto de sucesso. Sem fins lucrativos, a roda de samba tem a
participação de vários artistas da terra que se unem a um enorme coral formado
pelo público assíduo, e que dão o tom ao samba.
As quintas-feiras não são só do Arquivo
Vivo. O público tem o prazer de receber nomes como Dodora Cardoso, Debinha,
Cristiane Tavares, Isaque Galvão, Camila Masiso, Madureira, Iury Bagadão, do
grupo Tá no Dom, e outros artistas da terra que fazem participações especiais.
"A Quinta Viva do Samba"
completa quatro anos neste mês de abril. E em comemoração, mais samba.
A festa de aniversário começou na
última quinta-feira, dia 18, na Praça André de Albuquerque e continua neste
sábado, dia 20 de abril, no Botequim Tá na Hora. Serão cinco horas de samba
para não deixar ninguém ficar parado. Nestes dias, a festa conta também com
convidados especiais.
O Arquivo Vivo é formado por: Marcos
Souto (cavaquinho), Renanzinho Araújo (pandeiro), Maurício Souto (surdo),
Carlinhos Cachaça (tantan), Binho (reco), Rafael Tavares (violão), e Gemerson
Lima (sax e clarinete).
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