sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quinta Viva do Samba comemora quatro anos


Sambas para todos os gostos na “Cidade do Sol”.  Natalenses e turistas contam com uma boa opção de entretenimento às quintas-feiras. 

Conhecida pela diversidade e ecletismo das músicas tocadas e por atrair centenas de pessoas, a "Quinta Viva do Samba" tem o objetivo de ajudar a preservar o ritmo que encanta a todos: o samba de raiz.

A roda de samba começa às 19h e termina impreterivelmente às 22h. O grupo Arquivo Vivo é quem comanda a noite. Tudo começou no Bar de Nazaré, no Beco da Lama. Lá o samba durou três anos. Mas, o espaço ficou pequeno para tanta gente. Foi aí que o grupo resolveu mudar de local. 

Foram para o Bar Amarelinho, também no centro de Natal, só que mais uma vez tiveram que sair. E há apro-ximadamente cinco meses, a "Quinta Viva do Samba" acontece na Praça André de Albuquerque, em frente a antiga Catedral de Natal, também no centro da capital. 

Com a autorização da Prefeitura Municipal do Natal, o evento já virou tradição na "Cidade do Sol". Além de clássicos sambas conhecidos dos natalenses, como as canções de Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Alcione e tantos outros sambistas do nosso Brasil, o Arquivo Vivo vai mais longe. 

Como o próprio nome diz, o arquivo do grupo que nasceu no bairro das Rocas está mais vivo do que nunca. Nas apresentações, não podem deixar de sair músicas de Noel Rosa, Cartola, Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, Adoniran Barbosa e Demônios da Garoa e tantos outros mestres do samba desse País.

A história do Arquivo Vivo começou nas rodas de samba organizadas nas Rocas e no Centro histórico da Cidade. Mas, o grupo se firmou mesmo no do Beco da Lama.  Com a proposta de tocar somente sambas de raiz, o Arquivo Vivo conquistou um público cativo e é presença constante em bares da cidade. 

Hoje, o Arquivo Vivo tem uma agenda lotada. Nas quintas-feiras, eles estão na Praça André de Albuquerque, com a "Quinta Viva do Samba" e aos sábados o grupo se fixou com o "Buteco do Arquivo", no Botequim Tá na Hora, em Ponta Negra. As sextas e domingos a agenda varia.


ANIVERSÁRIO

Hoje, a "Quinta Viva do Samba" é um projeto de sucesso. Sem fins lucrativos, a roda de samba tem a participação de vários artistas da terra que se unem a um enorme coral formado pelo público assíduo, e que dão o tom ao samba. 

As quintas-feiras não são só do Arquivo Vivo. O público tem o prazer de receber nomes como Dodora Cardoso, Debinha, Cristiane Tavares, Isaque Galvão, Camila Masiso, Madureira, Iury Bagadão, do grupo Tá no Dom, e outros artistas da terra que fazem participações especiais.

"A Quinta Viva do Samba" completa quatro anos neste mês de abril. E em comemoração, mais samba. 

A festa de aniversário começou na última quinta-feira, dia 18, na Praça André de Albuquerque e continua neste sábado, dia 20 de abril, no Botequim Tá na Hora. Serão cinco horas de samba para não deixar ninguém ficar parado. Nestes dias, a festa conta também com convidados especiais.


O Arquivo Vivo é formado por: Marcos Souto (cavaquinho), Renanzinho Araújo (pandeiro), Maurício Souto (surdo), Carlinhos Cachaça (tantan), Binho (reco), Rafael Tavares (violão), e Gemerson Lima (sax e clarinete). 


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